segunda-feira, 11 de maio de 2020

ATIVIDADES DA PROFESSORA LUÍSA - LÍNGUA PORTUGUESA- MATUTINO



                                           DESAFIO DE LITERATURA

 Alunos, segue aqui um desafio que pode ser feito não somente pelo oitavo ano, mas por qualquer aluno que se interessar. Leia o poema “As quatro gares”, que faz parte do livro “Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade”, publicado em São Paulo, em 1927. Perceba que, no poema, o eu lírico apresenta imagens poéticas para quatro diferentes fases de sua vida, imagens que certamente o marcaram e que representam (sintetizam) bem cada período.

Depois, tente criar o seu próprio poema com a mesma estrutura deste, ou seja, dividindo a sua vida em quatro estações (“gares”) e enumerando três ou quatro imagens para cada fase, na forma de versos. Claro que as imagens podem vir mais facilmente em relação às fases de sua vida que você já passou (como a infância e, atualmente, a adolescência). Use a sua imaginação e seus sonhos para criar as imagens relacionadas às outras etapas que você ainda viverá.

Depois, será ótimo se você puder enviar para o meu e-mail: luizacfariello@gmail.com

Não se esqueça de se identificar com nome e turma.

 

AS QUATRO GARES *

 

infância

 
O camisolão

O jarro

O passarinho

O oceano

A visita na casa que a gente sentava no sofá

 

adolescência

 
Aquele amor

Nem me fale

 

maturidade

 
O Sr. e Sr. a Amadeu

Participam a V. Ex. a

O feliz nascimento

De sua filha Gilberta

 

velhice

 
O netinho jogou os óculos

Na latrina*

 

*Gare: estação de estrada de ferro.

** Latrina: vaso sanitário, privada

 

 

Abaixo, para o oitavo ano, seguem as respostas da página 44, sobre o poema “No caminho com Maiakóvsky”, de Eduardo Alves Costa.

 

1. O poema faz uma crítica à omissão, à falta de reação do ser humano em relação aos acontecimentos que o ferem.

 

2. a-) O eu poético sofre furto de uma flor de seu jardim.

b-) As flores de seu jardim são pisadas e seu cão é morto.

c-) O eu poético tem a luz roubada e a voz da garganta arrancada.

 

3. O eu poético compõe cenas utilizando elementos com os quais nos relacionamos emocionalmente, como em: “pisam as flores” (do nosso jardim) e “matam nosso cão”, até chegar diretamente em nós: “arranca-nos a voz da garganta”. Faz isso para nos alertar sobre como tudo o que temos e somos vai sendo destruído quando não reagimos, até que não possamos fazer mais nada. Daí a importância de sabermos usar as palavras certas nos momentos certos.

 

4. (resposta pessoal) Exemplo: quando nos retiram um direito, como por exemplo o acesso à saúde, e não reivindicamos.

 

5. a-) No trecho 1. O sujeito é eles (sujeito simples).

b-) A primeira expressão se refere ao pronome eles e, a segunda, ao pronome nós.

c-) O pronome nós.

d-) Pela terminação, pela desinência verbal.

 

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